quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

A minha cama, esta noite

Esta noite não dormi só! E estranhamente, a minha cama não se tornou pequena para os que lá quiseram dormir. Sim, para os que quiseram porque eu não convidei ninguém.
Quando me deitei (e juro que me deitei sozinho!) eles foram aparecendo um a um. A angústia, o medo, a saudade, a desilusão, a incompreensão, a revolta, a vontade de dizer volta para mim, a pena, ... um sofrimento desmedido ao qual nunca pensei estar sujeito.
Todos apareceram na minha cama. Menos Tu! Até as recordações apareceram, imagina...
Ás voltas nos lençóis tento dormir mas estou mais desperto que o próprio galo, aliás ele já devia ter cantado mas ainda não cantou!
As perguntas martelam-me a cabeça: porque fugiste? onde falhei?
Fecho os olhos e tento aproximar-me de ti! Na chuva que vai pingando, o teu sorriso é a única coisa que me faz sorrir. O teu sorriso e o teu gosto pelo canto dos pássaros. Há um que insiste cantar na minha janela e eu gostava que estivesses aqui para o ouvir.
Aceitaste o meu comentário a um dos teus posts. Acho que foi mesmo o único comentário que fiz. Cada palavra do que escrevo é verdadeira. Cada palavra é para ti, apesar de saber que nunca as irás ler.
Sim, gosto de ti!

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